girassolvermelho.wordpress.com
Mareado | Girassol Vermelho
https://girassolvermelho.wordpress.com/2016/10/17/mareado
Hora tão imprópria a dos marulhos prófugos. Dos movimentos das espumas inauditas. Solapando as mínimas vértebras. Quando a náusea rebenta à boca destilada. E emerge seca como as algas. E o que se vê vacila em vagas. Outubro 17, 2016. Deixe um comentário Cancelar resposta. Insira seu comentário aqui. Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:. Nunca tornar endereço público). Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. ( Sair. Avise-me sobre novos comentários por email.
girassolvermelho.wordpress.com
Em mim há dias de jardins velozes | Girassol Vermelho
https://girassolvermelho.wordpress.com/2016/10/09/em-mim-ha-dias-de-jardins-velozes
Em mim há dias de jardins velozes. Em mim há dias de jardins velozes. De luas púberes que em mim se sentem. Carne constelada à ideia de um cardo. Que se sente há dias. Que em mim percorro. Ave desatenta do seu voo). Por gradações da rosa. E a perfeição da morte. Em mim há dias que atravesso rápido. Jardins famintos de futuras luas. Feitas mãos incendiadas que se laçam. À ideia de um silêncio. E já nem sinto mais. Sob as plantas sonolentas dos meus pés. A terra como uma torre onde me alteio. Em mim há dias.
girassolvermelho.wordpress.com
O ano passado | Girassol Vermelho
https://girassolvermelho.wordpress.com/2016/08/01/o-ano-passado
Quem sabe se nos víssemos em Marienbad. A Marienbad de sombras diligentemente. Pintadas no jardim geométrico, não. A Marienbad de Schleissheim, nem a Marienbad. De Marienbad, anti-Marienbad ). Quem sabe esqueceríamos Marienbad,. Quem sabe nossas bocas se lembrariam. Do sabor silvestre dos sonhos e dos dias. Entre uma voz que se emudece. E outra que se esquiva. É preciso que se lembre),. Você disse que estávamos. Na estação dos morangos. Eu disse que não sabia. Não, eu disse que sabia. Talvez, quem sabe.
girassolvermelho.wordpress.com
O corpo habitável | Girassol Vermelho
https://girassolvermelho.wordpress.com/2016/11/23/o-corpo-habitavel
De todas as paisagens,. Casa talhada em frágil ossatura,. Um rio condensado na medula. Onde a terra embotada chora e murcha [1]. Onde, em guerra, chacina e morte lavram [2]. Não digo, desfazendo no silêncio. A nitidez compacta disso tudo [3]. Reduzindo em fumaça e pensamento. A brisa amarga que corrói a cor. Das folhagens espessas [4]. Adhaesit pavimento anima mea. Enquanto vou andando aonde vou,. Contando os rostos que aparecem raros. Flutuando no imenso turbilhão [6]. E são pouco,. Diz: não diz,. Enqua...
girassolvermelho.wordpress.com
Claro | Girassol Vermelho
https://girassolvermelho.wordpress.com/2016/09/12/delirium-verbum
Do sol que me salga a boca. Emaranhada um ramo só,. Uma só língua que se prende. Estranha à lúcida respiração. Das pedras e dos prédios, restos. De ruídos em surdina. Que o sonho liquefaz. Setembro 12, 2016. Um comentário to “Claro”. Setembro 12, 2016 às 12:18 pm. Muito, muito bom. Gostei da carga poética alcançada com o vocabulário sem nada muito diferente (fora o título). Gostei mesmo. Curtido por 1 pessoa. Deixe um comentário Cancelar resposta. Insira seu comentário aqui. Nunca tornar endereço público).
girassolvermelho.wordpress.com
Concepção | Girassol Vermelho
https://girassolvermelho.wordpress.com/2016/10/22/concepcao
Um sopro basta para colidirem peixes,. Fazê-los luz à ígnea superfície da romã. Um sopro apenas, e eis enredada. A criança em seu sono selvagem,. No ramo de sangue um casulo que queima. Tão leve de mudos moinhos, por mãos simétricas,. Roda à face ambígua de um eclipse. O peso de todos os espelhos,. A redundante estrutura do ovo. Isto que se chama. Outubro 22, 2016. 2 Comentários to “Concepção”. Novembro 4, 2016 às 8:59 pm. Lindo poema, Pedro! Curtido por 1 pessoa. Novembro 5, 2016 às 12:13 am. Site dedic...
girassolvermelho.wordpress.com
Imanência | Girassol Vermelho
https://girassolvermelho.wordpress.com/2016/10/31/imanencia
8220;Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto,. E nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto”. Escuta: nada escapa da abrupta. Escama das coisas: tudo chama. À voz de uma retina imediata,. Lícita ao toque, como uma argila. Ungida na branca confusão. Das águas supérfluas, circulares:. Uma voz que se vê corpo à palma. Sempre manifesta e impossível. De um dia atual como este dia,. Raiz toda ramo como agora. Todo o claro e indelével devir:. Um pássaro a pino, um rosto pasmo. Site de...
girassolvermelho.wordpress.com
Meditação à sombra da alameda | Girassol Vermelho
https://girassolvermelho.wordpress.com/2016/07/16/meditacao-a-sombra-da-alameda
Meditação à sombra da alameda. As folhas. Mas quem. O ser que via. Julho 16, 2016. 3 Comentários to “Meditação à sombra da alameda”. Julho 18, 2016 às 2:28 pm. Curtido por 1 pessoa. Julho 18, 2016 às 2:43 pm. Há algo de levemente oriental nesse poema, não? Não na forma, mais no tema. Lembra-me, de um jeito “torto”, um hai-kai. Muito bom mesmo. Curtido por 1 pessoa. Julho 19, 2016 às 2:04 pm. Curtido por 1 pessoa. Deixe um comentário Cancelar resposta. Insira seu comentário aqui. Laquo; Post anterior.
girassolvermelho.wordpress.com
Sobre o blog | Girassol Vermelho
https://girassolvermelho.wordpress.com/about
Este blog retirou seu nome do conto “A casa do girassol vermelho”, de Murilo Rubião. Porque o girassol vermelho representa sublimação. Porque o girassol vermelho representa a vitória violenta da civilização. É um blog de poemas de minha autoria, com eventuais textos de outras espécies, como contos e ensaios. Deixe um comentário Cancelar resposta. Insira seu comentário aqui. Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:. Nunca tornar endereço público). À sombra de um pilriteiro.