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Um Ponto no Ponto: Segundo
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Um Ponto no Ponto. Quarta-feira, 28 de janeiro de 2009. Se são as noites que trazem o tempo. Que faço eu com o tempo de agora? Não me diga que o amanhã vem. Não vem: sendo amanhã, amanhã não mais será. As horas que de gota em gota se vão. Penso eu que retornam, vez ou outra. Cada lembrança é volta, estática promessa. É incessante perda do atual. E eu me lembro e não canso de lembrar. Eu perco o tempo do dia que virá. Me recordo do que hoje já não é. Vivo o ontem, como quem amanhã não quer.
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Um Ponto no Ponto: Poço, pedra, fim.
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Um Ponto no Ponto. Sábado, 11 de julho de 2009. Poço, pedra, fim. Ah, meu bem. Nem pense que não:. Eu sou o fundo do poço. O próprio poço, até. Sou a pedra que jogastes ao fazer o pedido. Não me realizo, estanco, afundo. Eu busco o fim, meu fundo, meu poço, não é? E minto agora, como não? Sou então, em verdade, o início. Sou de onde tudo surge. Há vida em todos os pontos, em todas as curvas. Há sempre quem queira seguir. Há quem te leve junto. Eu caminho sem que possa ver meus pés. Eu sou o início. Os li...
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Um Ponto no Ponto: Anteposição
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Um Ponto no Ponto. Sexta-feira, 19 de março de 2010. Além do mundo visto. Há um risco a correr. E corre tão rápido o risco. Que é mesmo certo se perder. Quando se perde, se encontra. Logo do que se alegrar. Difícil é querer voltar. Mas bem saiba ser possível. Só voltar, sem coração. É que depois de ter o sim. Quem mais quer viver o não? Que sonoridade mai gostosoosa de se ler! 25 de março de 2010 22:12. Lindo poema, ótimas palavras, exatas e expressivas. Parabéns. 26 de abril de 2010 19:15.
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Causos Infames: Hora de Partir
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Quiprocós Cotidianos e as Particularidades Subversivas de Um Ser. Domingo, 21 de junho de 2009. Me acomodei em teu peito. No mais seguro leito. Tão carinhoso e doce. Estava lá. Por mais cruel que fosse. Tentei por vezes sair. Juro, esforço eu fiz. Só que não me deixavas. Não te culpo, também não quis. Que não devo mais. Vou ancorar em outro cais. Quem só me fez bem. Agora, devo ir. É hora de partir. Marcel H. Leite. 21 de junho de 2009 21:17. A primeira estrofe explica tudo. Por que é tão difícil sair?
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Causos Infames: Não mais, Pierrot.
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Quiprocós Cotidianos e as Particularidades Subversivas de Um Ser. Quinta-feira, 19 de março de 2009. Não mais, Pierrot. Marcel H. Leite. O amor antigo vive de si mesmo,. Não de cultivo alheio ou de presença. Nada exige, nem pede. Nada espera,. Mas do destino vão nega a sentença. O amor antigo tem raízes fundas,. Feitas de sofrimento e de beleza. Por aquelas mergulha no infinito,. E por estas suplanta a natureza. Se em toda parte o tempo desmorona. Aquilo que foi grande e deslumbrante,. O mundo seria um l...
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Um Ponto no Ponto: Viajar
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Um Ponto no Ponto. Domingo, 1 de março de 2009. Comigo ele dançou a valsa. E eu vi, todos viram:. Verdadeira a ausência quando falta o amor. Que bom, blogs também são cultura! 4 de março de 2009 22:11. Pior é ausência quando há amor. 5 de março de 2009 17:02. Pior é ausência quando há amor. [2]. Laaaaaaaaah o/ adorei vc ter me visitado! Adorei vc ter blog, adorei seus textos, e uau, também quero escrever assim. T T. Vou linkar você tumém =). 5 de março de 2009 19:47. Ausência é um saco! Sons mudos do Leow.
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Um Ponto no Ponto: Sorriso
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Um Ponto no Ponto. Segunda-feira, 9 de novembro de 2009. Foram ficando miúdos os olhos. Cada vez menores e menores. Pequenos a ponto de não mais ver. De esvair-se o mundo no escurecer. Com eles já inexistentes. Senti o óbvio tão buscado. O mundo todo com mais vida. A vida toda sem passado. Que azar o meu, que final! Abri os olhos sem querer. Desejei não estivesse tudo igual. Mas que engano, pobre de mim! Vieram as cores, massacre de luz. E então não havia tanta vida assim. A vida é superestimada.
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Um Ponto no Ponto: Incoerência
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Um Ponto no Ponto. Terça-feira, 12 de maio de 2009. Dentro do que não posso ver. Há mais palavras que sentido. É a meus olhos proibido. Conhecer o que desejo. Soube já de teus pecados. Antes fui receio puro. Hoje medo, só tormento. Não há calma desejável. Não há forma inteligível. Mas espero que se cumpra. Veja eu que desde nunca. Fez sentido meu pesar. É a meus olhos proibido. Conhecer o que desejo'. Gosto da forma que vc usa as palavras. 12 de maio de 2009 20:58. Sempre o se a imperar".
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Um Ponto no Ponto: Escreva.
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Um Ponto no Ponto. Segunda-feira, 16 de março de 2009. Tu já não escreves. O que os outros bem não leem. Já não serve ao cru papel. Tuas mãos de tantas veias. Já não traçam sentimentos. Escondem-se em bolsos fundos. Por medo do constante tormento. E antes fostes fonte minha. Agora não preenches meu pensar. Sou vazio, largo poço inerte. Sou anseio puro, inquietante pulsar. O dom é teu, amigo! Escreva, pois, ao mundo. Escreva os versos amargos. Escreva a prosa gentil. Que espero para ler-te, querido. Eu go...
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Causos Infames: Noite de Inverno
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Quiprocós Cotidianos e as Particularidades Subversivas de Um Ser. Quinta-feira, 21 de agosto de 2008. Não mais me importava. Inconscientemente, rumara em direção ao mar. Já que não teria meu amor, tinha que me entregar a outro. Então me entreguei e não mais voltei. Marcel H. Leite. Que coisa mais. triste! Mas gostei Marcel. Só deixa o mocinho feliz no próximo final, tá? Tão melhor. uashusahuas :D. 21 de agosto de 2008 19:05. Li seu conto e achei bastante interessante. kkkkk eu li até o fim! Faz bem, pow!