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perder de vista: Obrigação
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Sem paisagem na janela. Terça-feira, 16 de junho de 2015. E se me obrigarem a escrever? Se escrevendo me sinto obrigada a pensar, pensando, a ser alguém. E se, me obrigando a escrever, eu mesma vou saindo de mim. Residindo no papel, nas teclas do piano ou. Em qualquer coisa que o valha. Existindo em histórias alheias criadas para encantar a vida real. E se me obrigarem a qualquer coisa de nada valerá. Porque explodem na minha cabeça as frases. E serei clandestina, fugitiva, refugiada. Nem mesmo de memória.
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perder de vista: Setembro 2014
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Sem paisagem na janela. Segunda-feira, 15 de setembro de 2014. A noite veio com lua. E o meu peito acordou congestionado de palavras presas. Amanheci com pressa, café com tapioca feito quem rouba. E tudo tinha outras cores, outro brilho. Uma emoção mau comportada, mau educada e impulsiva me tomava. A vida com lente de aumento. A vida vista pelo coração. E as palavras pareciam vermes infectando meu peito. Um remédio, por favor! Eu respiro esta atmosfera sutil. Carecia parar e escrever. A história da gente.
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perder de vista: Carta ao marido
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Sem paisagem na janela. Sexta-feira, 29 de maio de 2015. Hoje senti que você me falta. A vida alheia - a desgraça alheia- me fez pensar em você. Não que deseje-as para mim. É que o fim dos outros me trouxe a profunda reflexão de que não é isso que eu quero pra nossa história. Contudo, como roteirista teimosa, escrevo diversas cenas onde somos diferentes. Eu, menos forte, menos amarga. Você, mais meu. Eu, mais doce e paciente. Você, menos sonho e mais chão. Não obstante, insisto em escrever. Hoje comecei ...
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perder de vista: Março 2015
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Sem paisagem na janela. Segunda-feira, 30 de março de 2015. Carta a um amigo. Sempre achei, com todos os arrastos, que a Rua da Glória é uma rua feita de sol. Uma rua em que nasce e dorme o sol. De manhã cedinho tenho o prazer de abrir minha porta, olhar pra esquerda e ver a rua lavada pela luz. À tardinha, voltando pra casa, o sol me encandeia. É a sua despedida. Tenho por este endereço um amor quase ancestral. Tanto, que morando aqui, é a primeira vez que me sinto no meu lugar. Indaguei igualmente o po...
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perder de vista: pra que rimar?
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Sem paisagem na janela. Domingo, 16 de agosto de 2015. Tenho cá pra mim que a saudade é um ser solitário, incapaz de amar. Tenho ainda mais convicção porque, amando, não faria ninguém sofrer desse jeito. Porque amar e sentir saudade são duas coisas que não deveriam andar juntas. O amor é pleno, universal, transcende tempo e espaço. O amor é generoso. Não haveria de sofrer com a autoridade imposta pela saudade. Falo isso com a propriedade de quem já andou com estes dois juntos. Ali gerava um filho. Ho...
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perder de vista: Outubro 2014
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Sem paisagem na janela. Sábado, 11 de outubro de 2014. Fernando, pessoa de ferro. Hoje eu abri os olhos e o sonho não tinha acabado. A noite não me embruteceu. As lágrimas não borraram minhas convicções. A derrota não me enfraqueceu as crenças. A dor hoje acordou no meu corpo. De tão grande e intensa, migrou da alma para esta carcaça que quase nada tem. Eu abri os olhos, mas já tinha acordado há tempo. Nessas caminhadas a gente sabe o caminho no escuro. Sabe semear na terra seca. Sabe o valor de um gesto.
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perder de vista: Janeiro 2015
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Sem paisagem na janela. Terça-feira, 27 de janeiro de 2015. Clareia. Como quem clareia a mente. Abre os portões da vida, maré cheia. Uma luz azul veludo parece terapia, destino, clarividência. O absurdo abriga o dia. Não é dia nem noite. O absurdo é lilás, branco, prata reflexo na pele. A lua plena sobre o nada. O nada respira fundo, equilibra os ares. Links para esta postagem. Compartilhar com o Pinterest. Segunda-feira, 12 de janeiro de 2015. Faz tempo que fujo deste momento. Ele sou eu mesma. Na rua t...
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perder de vista: Balada
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Sem paisagem na janela. Sexta-feira, 29 de maio de 2015. Minha quase respiração presta homenagem à minha quase vida. Lembra-me que existo a dor insistente acima das sobrancelhas. Taciturna, sonho em escrever sobre flores, jardins e chuvas de verão. Obscura, encerro-me nas próprias veias. Não enxergo o mundo à minha volta, sendo o meu universo tão complexo. Compartilhar com o Pinterest. Assinar: Postar comentários (Atom). A história da gente. Mudando a vista do ponto. Uma vez por semana.
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perder de vista: Sobre terra e sangue vermelhos
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Sem paisagem na janela. Terça-feira, 16 de junho de 2015. Sobre terra e sangue vermelhos. Pra mim é muito importante respeitar os seus desejos, as suas convicções mesmo quando elas são tão bobas no meu conceito. Procuro colocar-me no seu lugar. entender o 'Porque" de tudo o que nos faz inteiros e que estão tatuados nas nossas personalidades, sinalizando nosso caráter e indicando finalmente a pessoa que somos. Por isso talvez amor esteja neste momento de querer te deixar livre. Penso também porque tenho t...